PREÂMBULO

A nossa formação nesta área da alimentação saudável, crua e viva, é relativamente recente e foi feita em workshops; decorre também do nosso autodidatismo e interesse vivo que nos levou já a numerosas experiências neste domínio.

Somos ainda pequeninas neste mundo, no entanto queremos partilhar o que sabemos e ao mesmo tempo receber de outras pessoas tudo o que nos possa enriquecer e a todos os que visitarem este blog.

Dar um lugar de destaque aos alimentos crus é a melhor forma de conseguirmos uma óptima saúde, reduzindo a carga tóxica que resulta do nosso modo de vida, para moderar, prevenir ou curar diferentes problemas de saúde.

Esta é uma alimentação muito em voga nos EUA, mas ainda pouco conhecida em Portugal.

Mesmo sem se tornar crudívoro a 100%, a introdução de pratos crus na sua alimentação diária, ou uma ou duas curas crudívoras de alguns dias ou mesmo semanas, benificiarão certamente a sua saúde.





domingo, 9 de março de 2014

COMO COMBINAR OS ALIMENTOS

COMO COMBINAR OS ALIMENTOS?

Todos ouvimos dizer que numa boa refeição, a comida tem que ter proteínas, carboidratos, vitaminas, gorduras e outros nutrientes. A ideia é essa, mas a forma como se põe em prática está completamente errada.
O nosso corpo adapta o processo digestivo ao tipo de alimentos que comemos. Cada alimento provoca uma reação digestiva diferente. Os alimentos com grandes concentração de carboidratos (açúcar e amido) provocam um meio digestivo de tipo alcalino, enquanto que os alimentos com grandes concentrações de proteínas , provocam um meio digestivo de tipo ácido.

Ao combinar um meio alcalino com um meio ácido, ambos se neutralizam, o que provoca digestões em que o corpo, ao produzir os dois meios em simultâneo, faz com que  a digestão seja ineficiente, o meio torna-se neutro o que faz com que nenhuma enzima possa fazer o seu trabalho.
Esta situação também surge de forma natural com alguns alimentos como as leguminosas (feijões, grão...) porque têm uma grande concentração de proteínas e carboidratos (é por esse motivo que provavam gazes, resultado de uma má digestão).
O tempo que o nosso organismo leva a fazer a digestão é também muito importante. O estômago não permite que os nutrientes cheguem ao duodeno e ao intestino delgado, enquanto não existir uma digestão gástrica avançada. Há alimentos de fácil digestão, tais como as frutas, e outros que requerem um processo mais prolongado, como as sementes, os vegetais e também os produtos de origem animal.
As combinações alimentares bem feitas permitem que a comida que ingerimos seja bem aproveitada, com processos digestivos muito eficientes. O contrário provoca indigestões, dores de estômago, acidez, vômitos, diarreia, e muitos outros sintomas devido à decomposição do alimento no trato digestivo.
Se os nossos hábitos alimentares provocam sempre processos digestivos ineficazes, podem surgir
doenças mais ou menos graves como a  gastrite, úlcera...Incluindo o cancro.

Devemos, pelo que foi dito, obedecer a algumas regras para tornar as nossas digestões mais eficientes:

Comer frutas frescas só com o estômago vazio. As frutas não combinam com nenhum alimento, exceto com alface e aipo. Comer a fruta como sobremesa, com o estômago ocupado com a digestão prolongada, (com cereais, produtos lácteos, carnes...), fará com que fermentem rapidamente e que arruinam toda a digestão;
Se se comerem diferentes tipos de fruta, evitar comer frutas com um nível de acidez muito diferente. É Melhor comer frutas ácidas com ácidas e doces com doces;
Não comer na mesma refeição alimentos concentrados em proteínas (produtos de origem animal, incluindo os lácteos, as nozes e as sementes) com alimentos concentrados em carboidratos (o pão e os cereais).

Quanto mais simples for a nossa comida, mais fácil será de digerir.


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